Três Coroas – A Polícia Civil remeteu, na manhã desta quinta feira (23), o Inquérito Policial instaurado para investigar crime de tentativa de homicídio, praticado na casa de um homem de 27 anos, no bairro Vila Nova de Três Coroas em 7 de março deste ano.
Conforme informou o Delegado de Políciai Ivanir Luiz Moschen Caliari, responsável pela Delegacia de Polícia de Três Coroas, quatro homens armados de facão e revólver entraram na casa da vítima e passaram a agredi-lo violentamente com golpes de facão, enquanto um dos homens lhe apontava uma arma de fogo e outro filmava a ação criminosa.
Após desferirem diversos golpes, os meliantes deixaram a casa da vítima em fuga a bordo de um Fiat Uno de cor escura, sendo que o homem ferido foi levado ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas, onde ficou internado por 12 dias e acabou recebendo tratamento imediato para se recuperar das graves lesões sofridas, sob a forma de diferentes fraturas pelo corpo.
O Delegado Caliari destacou que após diversas diligências investigativas, o veículo usado pelos meliantes, o vídeo que captou a ação criminosa, bem como a identidade dos quatro homens que entraram na casa, entre eles um adolescente, foram identificados.
Além disso, a polícia elucidou a motivação do crime, que teria se dado a mando da ex-companheira da vítima, com a qual ela vinha se relacionando de forma conturbada havia tempos, inclusive com ocorrência das brigas registradas na delegacia.
A Polícia Civil descobriu fortes indícios de que a mulher, irmã de um presidiário e uma das principais lideranças do tráfico de drogas do município, pediu ao seu parente preso que o crime fosse cometido, solicitação que foi prontamente atendida com o envio dos quatro suspeitos identificados, supostos “capangas” do preso, para executar o crime.
Juntamente com o indiciamento da mulher, do irmão preso, que solicitou a filmagem e posterior envio para que visse o vídeo que registrou o crime, e dos três adultos (o adolescente respondeu pelo ato infracional em procedimento separado), o Delegado encaminhou, ainda, a representação pela prisão dos investigados, decisão que ficou a cargo do Poder Judiciário.